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A Febre Chikungunya é uma arbovirose que tem mostrado significativa relevância epidemiológica, devido ao fato de que 70% dos indivíduos acometidos apresentam uma infecção sintomática, reforçando a importância da promoção do conhecimento dessa patologia e a reorientação dos serviços de saúde para a prestação de assistência. A atenção Primária, principal porta de entrada de nosso sistema de saúde, possui, portanto, uma responsabilidade de coordenar o cuidado e ordenar as ações e os serviços disponibilizados na rede de atenção. Em face dessa grande situação da nossa saúde, nós, da Liga de Saúde da Família da Unichristus, decidimos realizar uma pesquisa que avaliasse o conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) sobre o diagnóstico, transmissão e tratamento da febre Chikungunya, para que, a partir desse ponto, pudéssemos desenvolver estratégias que fortalecessem a ação desses profissionais em seu território. O trabalho foi submetido à Plataforma Brasil e aprovado pelo comitê de ética, constituiu-se em uma parceria da Secretaria de Saúde de Fortaleza com a Liga de Saúde da Família da Faculdade de Medicina do Centro Universitário Christus; este, foi desenvolvido em todas as Unidades de Atenção Primária situadas no território da coordenadoria de saúde da regional II. Para tanto, foram aplicados questionários e realizados grupos focais com os ACS, que demonstravam interesse e curiosidade pela temática. O banco de dados foi analisado, e, a partir dele, verificaram-se fragilidades em informações imprescindíveis à prestação de assistência individual e coletiva, o que fomentou a construção de uma tecnologia leve de saúde que trouxesse informações relevantes, através de uma linguagem acessível e prática aos ACS para a prevenção, detecção precoce de casos suspeitos e acompanhamento dos pacientes acometidos pela doença. Esperamos, com isso, uma difusão da informação, que auxilie as ações dos ACS e agentes de endemias, no combate ao controle do vetor e culmine no acompanhamento orientado dos pacientes, em busca da construção de um prognóstico positivo e de uma veiculação de informação comunitária que fortaleça a autonomia dos sujeitos e a prática desses profissionais dentro da rede de atenção à saúde.
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