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A importância do reconhecimento dos doentes críticos revolucionou a forma com que encaramos a medicina moderna. Desde os primórdios dessa bela história, com Florence Nightingale e a Guerra da Crimeia, a (r)evolução das salas de recuperação pós anestésica na década de 20 nos EUA (em especial, em Boston, berço da primeira UTI), passando pelo primeiro CTI no Brasil, até os dias atuais, vimos e continuaremos a ver inúmeras mudanças na abordagem e no tratamento de doenças ameaçadoras a vida. A complexidade no tratamento do doente crítico começa pela heterogeneidade dos pacientes, não apresentando uma patologia ou disfunção orgânica única na maioria das situações e desenvolvendo complicações ao longo da internação. Somado a isso, o crescente número de fármacos utilizados para as doenças encontradas no ambiente de terapia intensiva não é estudado nesse grupo de pacientes. Isso demonstra a importância da individualização dos doentes e conhecimento aprofundado da farmacocinetica e farmacodinâmica desses fármacos para indicação e uso adequado na unidade de terapia intensiva (UTI). Nos últimos dois anos, enfrentamos o maior problema de saúde da história, a pandemia da COVID-19. Centros de terapia intensiva lotados, estresse, horas mal dormidas, medos, receios, nervosismo e, por muitas vezes, um preparo não tão bem realizado para enfrentar a situação que vivemos. A presença frequente do acadêmico de medicina e médicos com outras formações pode se transmitir em um cuidado inadequado ou incompleto em alguns casos. Para auxiliar na atenção ao doente crítico, uma visão simplificada com linguagem simples e direta facilita o tratamento adequado. O objetivo desse livro é trazer uma abordagem voltada para o não especialista com raciocínio farmacológico na tomada de decisão
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